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Empréstimo pessoal: o que é e como funciona?

Empréstimo pessoal: o que é e como funciona?

O que são empréstimos pessoais?

É uma linha de crédito destinada para quem precisa de dinheiro de maneira rápida, referido crédito não possui restrições de uso, muito menos grandes explicações ao banco que irá conceder o crédito, bastando que cumpra com as exigências determinada por cada instituição financeira.

O fato de não possuir um objetivo pré-determinado, ou mesmo uma garantia, faz com que referido crédito possua taxas de juros mais elevadas comparadas a outras operações de crédito garantidas.

3 Diferenças básica entre empréstimo e financiamento

Finalidade: O financiamento apesar de ser uma modalidade de empréstimo, este possui uma finalidade especifica, ex: compra de um veículo, compra de uma casa, onde o valor emprestado é exatamente o mesmo do bem a ser adquirido. Diferente do empréstimo pessoal que não há a necessidade de estabelecer um objetivo previamente.

Praticidade: Tendo em vista a finalidade do financiamento eles tende a ser mais burocrático e demorado, sendo que o consumidor deve comprovar a finalidade que o crédito será utilizado. O que não ocorre com o empréstimo pessoal, onde geralmente a instituição financeira já disponibiliza ao consumidor um limite pré-aprovado.

Juros: Como geralmente os financiamentos são realizados para aquisição de um bem que ficará vinculado ao contrato como garantia, o que diminui o risco de inadimplência, as taxas de juros são mais baixas que no empréstimo pessoal, onde o risco de inadimplência é maior, possuindo taxas de juros mais elevados, em comparação com o financiamento.

Como poso usar o dinheiro do empréstimo pessoal?

Nos casos de empréstimos pessoais, não há a exigência de especificar o motivo para sua contratação ou destinação do crédito fornecido, podendo ser utilizado para compra de bens ou serviços, pagamento de outras dívidas com juros maiores, como por exemplo dívidas com cartão de crédito ou cheque especial.

Qual o valor posso solicitar?

O valor pode variar de acordo com a capacidade financeira do consumidor e depende de cada instituição financeira que está ofertando o produto bancário.

Antes de recorrer a está modalidade de contrato o consumidor deve estabelecer o valor máximo que pode pagar mensalmente, para não comprometer demais sua renda. Isso porque, diferente dos empréstimos consignados o empréstimo pessoal não está limitado a 35% da renda mensal do consumidor.

Via de regra, caso o consumidor seja correntista de alguma instituição financeira haverá um limite de empréstimo pessoal pré-aprovado disponível, lembrando que mesmo que exista referido limite a concessão do crédito dependerá da analise realizada pela instituição.

Referida analise, levará em conta os seus dados e renda cadastrados na instituição, por tal motivo é sempre importante manter seus dados castrais sempre atualizados.

É possível conseguir um empréstimo pessoal estando negativado?

Tal possibilidade dependerá dos critérios utilizados pelas instituições financeira, porém, é possível a contratação de empréstimo pessoal pelo consumidor com “nome sujo”, pois este não é único critério utilizado para a concessão dessa linha de crédito.

Ao realizar uma simulação, a instituição financeira checará o comportamento financeiro do consumidor, sua pontuação em instituição de créditos, também conhecido como “score” e histórico de pagador.

Quanto mais em dia o consumidor estiver com as constas, mais chances tem de ser aprovado.

Como escolho as condições do meu empréstimo pessoal?

O consumidor ao contratar um empréstimo pessoal deve se atentar as taxas de juros denominadas “CET” – custo efetivo total, que é a taxa final do empréstimo contratado.

Este valor deve ser igual a taxa de juros descrita no contrato, caso o CET seja maior, significa que está englobada alguma tarifa ou taxa, que de acordo com o Código de Defesa do Consumidor deve estar expressa e em negrito, para uma melhor e fácil visualização pelo consumidor.

A taxa de juros varia de acordo com cada instituição financeira, por isso importante o consumidor realizar uma simulação junto a instituição financeira, assim poderá verificar as taxas de juros utilizada e escolher a que melhor lhe convém.

Contratei um empréstimo pessoal e comprometi totalmente minha renda mensal

Apesar de existir entendimento fixado pelo STJ de que os empréstimos pessoais não obedecem a limitação de 35% da renda mensal do consumidor, como ocorre nos casos de empréstimos consignados, estes devem obedecer às regras impostas pela Lei do Superendividamento, fomentando a prevenção de tratamento do superendividamento como forma de evitar a exclusão social do consumidor.

A Lei do Superendividamento alterou alguns artigos do Código de Defesa do Consumidor, onde incluiu como direito básicos do consumidor a preservação do mínimo existencial, na repactuação de dívidas e na concessão de crédito.

Isso significa que a instituição financeira ao conceder um crédito ao consumidor deve avaliar de forma responsável, as condições de crédito daquele consumidor, mediante análise das informações disponíveis em bancos de dados de proteção ao crédito, ou seja verificar sua capacidade de pagamento.

Caso a instituição financeira não respeite as regras impostas pela Lei do Superendividamento, caberá ao Judiciário a revisão dos contratos e sua adequação.

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